A Voz da Grécia

Nikos Petrakis é derrubado!

As tentativas de apaziguar a situação no Senado foram frustradas e a confusão levou a um protesto em Olímpia, que rapidamente se espalhou para diversas cidades do país. O governo de Petrakis anunciou um toque de recolher e decretou lei marcial, mas de nada adiantou. No Senado, os representantes votaram à favor do federalista. Mesmo o partido governista votou a favor da mudança e o Primeiro-Ministro foi derrubado. Konstantinos Karamanlís assumiu o seu cargo.
A primeira medida feita pelo novo governo foi convocar uma nova Assembléia Constituinte e nomear presidentes para os estados até que uma eleição seja feita. Além disso, Konstantinos afirmou que pretende fortalecer laços com as nações vizinhas.

Pronunciamento do Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro Grego, Konstantinos Karamanlís, à Grécia:

"Membros do Partido Integralista,
oficiais do Exército,
ao povo de toda a Grécia!

Como todos sabem, nosso país encontra-se agora em Estado de Guerra contra o Reino de Epirus. Esta guerra nos foi imposta, achando-se o nosso país empenhado agora numa luta de vida ou morte contra o mais pérfido e maligno dos seus inimigos, o Despotismo epirota. Nossas tropas se batem heroicamente em situação desvantajosa, contra um adversário fortemente armado. O grosso das tropas gregas somente agora começa a participar dos combates. Unido ao Exército, todo o nosso povo se levanta para defender a Pátria.
O inimigo é cruel e impiedoso. Quer a nossa terra, o nosso trigo e o nosso petróleo. Visa à restauração do poder do latifúndio, ao restabelecimento do despotismo e a destruição da cultura nacional dos povos da Grécia. Quer fazer-nos escravos de príncipes e barões epirotas.
Nas nossas fileiras não haverá lugar para os fracos e os covardes, para os desertores e causadores de pânico. Nosso povo será destemido na luta e combaterá com abnegação na guerra patriótica de libertação contra os escravizados déspotas.
É preciso que coloquemos imediatamente a nossa produção em pé de guerra e que ponhamos tudo ao serviço da Frente e da preparação da derrota do inimigo. O Exército, a Marinha e todo o povo grego defenderão, polegada a polegada, o solo da nossa Pátria, lutaremos até a ultima gota de sangue em cada cidade e em cada aldeia.

Agora os filhos de nossa Pátria terão que ir para um solo estrangeiro pra defender o orgulho, a honra e o futuro do nosso pais. Eu os levei para o sacrifício; cabe-me trazê-los de volta. Amanhã atacaremos. Se não vencermos, que ninguém volte com vida."

O discurso foi feito no rádio e publicado em todos os jornais do país. A população está organizando barricadas e armadilhas nas cidades para impedir o avanço das milícias epirotas. Na Capital, tropas cartaginesas fazem patrulha sem parar e um toque de recolher foi ordenado.

Notícias do Front: Batalhas são vencidas e Grécia é unificada!

Dubrovnik: O Supremo Comando das Forças Armadas trouxe notícias do front: nossas tropas em Vlöre e Tirana empurraram as linhas inimigas pra fora do país e foram dizimadas. Skopje, na província de Tracia, foi conquistada e declarada capital provisória dos Territórios Gregos livres.
As províncias de Epirus, Salona, Esparta e Corinto foram bombardeadas e invadidas. As tropas não enfrentaram resistência da população. Pelo contrário, foram recebidas como libertadoras e receberam presentes.
Atenas foi bombardeada em pontos estratégicos e rendeu-se, sem a necessidade de uma invasão. A bandeira da República foi hasteada nos principais edifícios do país. O Primeiro-Ministro está na cidade para negociar os acordos de paz e a rendição epirota.

Na Península Itálica a situação foi diferente. As tropas inimigas que ocupavam o sul do país entraram num enfrentamento sangrento contra o exército. Cerca de 2,5 milhões de valorosos soldados morreram e mais 1 milhão de civis gregos foram brutalmente assassinados por soldados inimigos. Após expulsar as linhas inimigas do país, nossas forças penetraram na Grécia-Magna e foram surpreendidas por inimigos. Ao todo, 7,5 milhões de soldados morreram, tanto do lado grego quanto do lado epirota, marcando como a batalha mais sangrenta em toda a história.
O Ministro do Interior lamentou o acontecido e que tantos gregos tenham derramado seu sangue por um rei insano e ganancioso.


Premieré cartaginês recebe homenagem em Olímpia

Olímpia: O Premieré cartaginês, Samuel Hopkins, recebeu uma série de homenagens da população na capital grega. As Forças Armadas lhe concederam o título de Herói da Grécia e foi convidado para uma cerimônia no Palácio Imperial, onde será recebido por lideranças políticas e militares do país e receberá oficialmente as honrarias.
O Império de Cartago cedeu suas tropas para fazer a defesa da capital durante a Batalha da Campânia, no sul da Península Itálica. Os 800 valorosos soldados cartagineses que perderam suas vidas na batalha também receberam títulos post mortem. Uma saraivada de tiros foi disparada e um monumento será construído em sua honra.

Muitos acreditam que o ato de heroísmo irá aproximar as relações da Confederação.

Grécia-Magna é anexada

O governo de Epirus não aceitou a rendição proposta pelo Ministro de Relações Exteriores e, num ato de total insanidade, ordenou a destruição de toda a infra-estrutura militar do país e entregou as terras remanescentes para a União Africana. Mesmo assim, o Estado-Maior das Forças Armadas ordenou a execução da "Operação Grécia-Magna" e anexou a região, pondo um fim definitivo na guerra. A União Africana ainda não se pronunciou sobre a invasão.
O rei Pyrrhus e seus apoiadores, os generais lealistas, foram presos e levados para a capital provisória dos Territórios Gregos Livres, Skopje, onde serão julgados por crimes contra o povo grego, pelo massacre que resultou na morte de 1 milhão de civis gregos-ocidentais e diversos outros crimes cometidos durante os anos de governo déspota.

Em Olímpia, o Primeiro-Ministro recebeu a notícia da maior diáspora ocorrida em toda a história, onde 34 milhões de pessoas fugiram para diversas regiões do globo. Konstantinos lamentou e disse que a Lei do Retorno é válida para esses refugiados, que serão recebidos de braços abertos quando a devastação causada pela guerra for reparada.
Konstantinos tem agenda cheia e viajará por todos os Territórios Livres para consolidar seu governo e evitar improváveis revoltas, já que o povo está chamando essa guerra de "Guerra de Libertação".

Preço do petróleo dispara.

A Bolsa de Valores de Atenas estreou com os preços em alta, exceto o carvão, que está em queda desde o início do ano. Mas o que deixou os investidores surpresos foi o anúncio do governo de que está sem reservas de petróleo, o que fez o preço subir vertiginosamente, sendo cotado a 50 mil dracmas a tonelada.
Um porta-voz de Olímpia informou que o governo pretende comprar petróleo estrangeiro para abastecer suas reservas e aumentar a oferta, numa tentativa de diminuir o preço do ouro negro.

Guerra!

Olimpia: A República Helenica acaba de receber uma declaração formal de guerra pelo Império Romano. Os bárbaros turcos não informaram motivos plausíveis e, em discurso, o "imperador" acusou o Partido Nacional-Integralista de comandar uma operação para desestabilizar o governo epirota. Procurado pelo jornal, o Primeiro-Ministro limitou-se a comentar: "Grandeza gera inveja, inveja gera despeito, despeito gera mentiras. Todos deveriam saber disso!"
A declaração foi entregue seis dias após a assinatura do Pacto de Atenas, que institui a Tríplice Aliança entre Grécia, Reino Unido e Alemanha. O governo alemão já entregou sua declaração de guerra aos romanos.